Sim, voltei!
Minhas belas criaturas abissais, finalmente, depois de quase um ano de ausência.
Aquela coisa, TCC e faculdade consumindo sua alma... Acontece.
Mas tudo isso é passado!
Agora formado e tudo mais nos devidos conformes!
Vamos retirar o blog do "coma induzido" que se encontrava e voltar às seções de descarrego criativo...
Comemorem ou não, voltei!
Introduções rápidas pois temos que recuperar tempo perdido!
(espero estar mais presente agora)
Senta que lá vem história!
Requisito mínimo: Sorte.
-Alô.
-Oi, aqui é a Dulce, o Senhor Lobato pediu para você subir até a sala dele.
(10 minutos depois)
- Sabe, a vida, às vezes é uma simples questão de sorte.
Não digo aquelas coisas de “sorte cinematográfica” onde o mocinho acaba sendo o escolhido para controlar robôs gigantes e salvar o mundo.
Claro, isso seria muito legal e tudo mais. Mas não é essa sorte da qual que eu estou me referindo, isso é assunto para uma conversa menos formal.
A sorte que quero dizer é aquela real, que pode acontecer com qualquer um, e mesmo assim, está inclusa em qualquer probabilidade e matemática que se queira fazer.
Aquela sorte de unidade entre milhões.
- Você conhece minha história, não?
- Sim, senhor. É política da empresa decorar a sua história para a entrevist- Sendo interrompido - Pois eu irei lhe contar!
- Desde meu berço, eu sempre almejei a grandeza e sempre dei sinais disso. Com apenas 4 anos já oferecia travesseiros mais confortáveis durante a “hora da soneca” para as crianças da creche por uma simples quantia de 5 pirulitos sortidos.
Ou durante o ginásio, onde eu fui muito bem-sucedido em vender trabalhos para os alunos da sala em troca de lanches na cantina ou mesmo telefone de garotas bonitas, mesmo que essas, na maior parte das vezes, sempre tenham resultado em atenderem em pizzarias ou serviços de disk-gás.
Mas o fator sorte vivia me decepcionando e evitando que eu atingisse a grandeza já reservada a mim desde o útero...
Frequentemente, minhas empreitadas tinham o desfecho um pouco diferente do esperado e adiavam minha riqueza, seja por uma falência da empresa que me contratara para trabalhar no RH ou mesmo uma ligação anônima para a Vigilância Sanitária contra a franquia de fast-food que eu tentei abrir... Poxa, minhocas realmente tem mais proteínas que carne de gado... Só não sabia que não deveria coloca-las nos hambúrgueres vindos da fábrica pra aumentar o rendimento...
Mas eu, Marcos Lobato, nunca desisti! Corri atrás de meus ideais e consegui montar essa empresa multinacional incrivelmente bem sucedida!
Você sabe como eu consegui isso?
-Com trabalho duro e dedicação, senhor?
- Claro que não! Foi com a sorte! Certa vez eu andava pela rua, voltando de uma decepção em uma loja de calçados, onde o dono não gostou da minha ideia de distribuir pares grátis para atrair a clientela e me demitiu mesmo nunca mais tendo tantas pessoas dentro da loja como naquele dia, quando, eu vi uma Casa-Lotérica e resolvi fazer um jogo na Loteria Federal...
E, bom, ganhei o prêmio máximo de 39 milhões, montei minha empresa e aqui estou!
Essa é uma história sobre sorte, entende?
Na vida, muitas vezes, por mais que tenhamos tudo que se precisa, ainda vamos precisar de sorte.
Por isso te chamei aqui.
Não é que você seja um mau funcionário, mas estamos fazendo alguns cortes no orçamento e você simplesmente não teve sorte... Está demitido, Ernesto.
E lá se foi mais um Conto Desocupado, crianças.
Logo nos encontramos outra vez e veremos até onde irei novamente aqui!
Comentem, deixem sugestões, receitas para o almoço de domingo e tudo mais que agradar.
Eu sou Robinho Bravo, feliz em desejar novamente:
Até o próximo e emocionante episódio!
Bem Desocupado Soundtracks: Now Playing - Prehistoric Dog - Red Fang.